O óleo lubrificante é um item indispensável para o perfeito funcionamento de um veículo automotor. Esse fluido é responsável pela lubrificação e limpeza das peças do motor. Com o fim de manter a potência original e evitando o aumento do consumo de combustível. Neste post, separamos alguns dos principais mitos e verdades relacionados a este assunto. Confira:
Óleo para carro e moto são diferentes: verdade
Todos os lubrificantes são compostos por óleos e aditivos, além de serem regulados por uma norma que classifica a viscosidade e o desempenho. As motocicletas, porém, usam o óleo do motor para lubrificar a embreagem, coisa que não ocorre nos carros. Por isso, os lubrificantes para motos possuem uma ativação diferenciada. A utilização de produtos específicos para carros, portanto, pode causar problemas nessa peça.
O óleo lubrificante não deve adquirir coloração escura com o tempo: mito
A tonalidade preta é sinal de que a função do óleo foi devidamente cumprida. Isso porque ele deve limpar o motor, retendo para si as impurezas. Com a troca, essa sujeira é retirada e não corre o risco de causar problemas. É normal também que o nível abaixe durante o uso do veículo, já que parte dele é “queimado” junto com o combustível.
A recomendação da montadora é sempre a melhor opção: verdade
Cada veículo tem um conjunto diferente de peças e componentes. Dessa forma, o funcionamento também varia, assim como o nível de viscosidade exigido pelo óleo lubrificante. Cerca de 75% do desgaste do motor ocorre no momento da partida, quando ele trabalha a seco. Por isso, é necessário que o lubrificante flua rapidamente. Cada fabricante recomenda o uso de um produto com determinadas características, é fundamental segui-las para evitar danos.
Posso misturar óleo mineral ao sintético: mito
Os lubrificantes sintéticos ou semissintéticos possuem componentes de capacidade superior aos minerais. Pois a mistura desses dois tipos faz com que a formulação fique desbalanceada, o que pode comprometer as funções básicas de funcionamento.
O nível de óleo deve ser medido com o motor frio: verdade
A medição do nível do lubrificante deve ser feita com o motor frio. Isso garante que o fluido esteja de volta ao reservatório e permite uma aferição precisa do volume real. Lembre-se de medir em um local plano.
A troca de óleo também deve ser feita com o motor frio: mito
A troca do lubrificante, por sua vez, deve ser realizada com o motor ainda quente. Em altas temperaturas, o óleo fica mais “fino”, fluindo com mais facilidade. Motoristas que enfrentam condições de “uso severo”, como especificado na maioria dos manuais, devem trocar o fluido na metade do tempo indicado. Isso porque situações que exigem grande esforço do motor ou com exposição a muita sujeira como grandes engarrafamentos, estradas de terra e viagens muito curtas, fazem a vida útil do lubrificante diminuir.
Devo encher o reservatório na altura da linha máxima da vareta: mito
O recomendado é que o nível de óleo esteja entre a indicação mínima e a máxima, não estando muito próximo de nenhuma dessas extremidades.
Esses são os principais mitos e verdades sobre o óleo lubrificante. Além disso, quando for trocá-lo, não se esqueça de substituir também o filtro, já que é nele que fica retida toda a sujeira removida pelo fluido. O prazo de troca, porém, deve ser seguido de acordo com a recomendação do fabricante. Você tem alguma outra dúvida sobre esse assunto? Comente abaixo.
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