A Kawasaki é uma das marcas que alimenta o sonho dos motociclistas do Brasil. Isso porque, trata-se de uma marca que reúne vários modelos de motos e, mais do que isso, modelos diferenciados daqueles mais vistos no tráfego. É muito comum que, ao ser percebida no trânsito, uma Kawasaki atrai a atenção e roube os olhares dos demais.
Assim, ter uma moto dessa marca geralmente é uma realização dos apaixonados por motociclismo. A personalidade e a presença imposta por cada exemplar é o principal motivo para que a marca seja tão querida pelos pilotos brasileiros.
Mas, como tudo na vida, a Kawasaki começou a existir de alguma forma, e nós vamos contar essa história!
Seu Criador
Nascido em 02 de dezembro de 1837, em Kagoshima, ho Japão, Shozo Kawasaki é um nome chave no mundo motociclístico. Sua família tinha o pai como simples comerciante que vendia quimonos. Por causa da influência do pai e das condições da época, Shozo também se embrenhou pelo mundo do comércio. Muito cedo, aos dezessete anos, tornou-se como o seu pai. À época, Shozo escolheu negociar na rota marítima de Nagasaki que, à época, era o único lugar japonês aberto para relações com o Ocidente.
Mais tarde, em Osaka, Shozo Kawasaki empreendeu em um novo negócio. Porém, durante uma tempestade, seu navio de carga afundou. Como espírito comerciante, Shozo veio a se aventurar em seguida em um negócio de açúcar. A partir dessa relação, Kawasaki tornou-se investigador com sucesso em seu empreendimento. Por essa razão, veio a se tornar vice-presidente executivo do governo do Japão.
Por causa da experiência adquirida nas rotas marítimas, Shozo se aventurou no mundo da construção naval. Depois de criar seu empreendimento, Kawasaki viu a indústria expandir também para a fabricação de veículos e motocicletas. Assim, ao contrário do que pensam muitos, Kawasaki nada tem a ver com a cidade japonesa, mas, com o sobrenome de seu fundador.
Shozo Kawasaki faleceu no mesmo dia de sua morte, 75 anos depois, em 1912. Além de seus empreendimentos pessoais, Shozo serviu ao seu país, inclusive, na construção de veículos para os militares de seu país.
História da Kawasaki
Como em todo legado, a história da marca se confunde um pouco com a trajetória de seu criador. Após todo o seu trabalho focado na indústria naval, Kawasaki e sua empresa, passou a produzir motocicletas, e 1955. Quase quinze anos depois, o lançamento do momento se tornou, nada menos que, a moto mais potente do mundo. Suas configurações incluíam um motor de 2 tempos refrigerado a ar com 3 cilindros que geravam 60 cavalos. A partir, então, da Mach III, a Z1 da Kawasaki aparecia com uma potência ainda maior, capaz de gerar 100 cv.
Toda essa evolução levou a Kawasaki a ganhar por dois anos seguidos o prêmio do Campeonato Americano na década de 1970. a propósito, essa foi a primeira vez que uma motocicleta japonesa ganhou a competição. A partir de então, outras motocicletas da Kawasaki ganharam destaque no mundo das motos. Especialmente por causa do diferencial impresso pela marca.
Então, as constantes evoluções da marca trouxeram para o mercado modelos desejados e cada vez mais impressionantes. É o caso, por exemplo, da GPz900R, lançada em 1980 e da primeira Kawasaki Ninja, em 1990.
Kawasaki no Brasil
No Brasil, a Kawasaki atua desde o ano de 1973. Durante esse tempo, o trabalho se deu por meio de uma subsidiária da marca estabelecida no país. A partir dela, desde essa época, o Brasil é alimentado por equipamentos e serviços para projetos industriais, de siderurgias, construções e aviações.
Já em 2008 é que se inaugurou a primeira concessionária no Brasil. Desde então, os produtos como motocicletas são oficialmente comercializados no país. Com o sucesso do empreendimento, em 2009, primeira fábrica da Kawasaki na América Latino, Polo industrial de Manaus. Essa grande passo da marca fez crescer a comercialização no país. Pois, até então, as motocicletas que eram vistas circulando, eram sempre frutos de importações e, por isso, eram consideradas de difícil manutenção. Entretanto, a presença física da indústria Kawasaki no Brasil abriu portas para o crescimento e expansão da marca.
De lá para cá, encontrar uma Kawasaki no trânsito se tornou algo comum. Quando se trata de modelos mais sofisticados, inclusive, é mais do que uma aquisição, mas um sonho que inspira muitos condutores de motos. Atrelado ao ideal de liberdade e ousadia, uma motocicleta Kawasaki também representa autonomia, poder nas estradas e paixão por aventuras.
Apesar de 2020 ter sido um ano difícil em nível mundial, para as motocicletas não foi um ano tão ruim assim. No Brasil, pelo menos as marcas mantiveram seu mercado e mais, estão trazendo para as pistas novos modelos, evoluções e tecnologias. Talvez esse tenha sido um impacto positivo do crescimento do delivery. Afinal, embora a Kawasaki não seja exatamente uma moto de trabalho, com mais gente em casa, em geral, o mundo motociclístico está nas ruas.
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