Rodar pelo tráfego de motocicleta é mais do que uma opção. Na verdade, para muitos, é uma questão de sobrevivência, já que em algumas cidades o trânsito é uma verdadeira selva. Entretanto, além da agilidade que esse tipo de veículo proporciona, a economia também é um ponto bastante considerado na hora da escolha. Especialmente porque a moto é objeto de serviço para muitos trabalhadores. Assim, manter uma moto mais econômica é também sinônimo de potencialização da produção.
Então, para ajudar no processo de escolha da moto mais econômica para o condutor, selecionamos aqui aquelas que melhor se encaixam na categoria.
Honda Pop 110i
Para quem lida com demandas menores no quesito peso e velocidade, a Honda Pop 110i é bastante cotada como moto mais econômica. Sua questão de economia começa desde o seu preço de compra, que também é o mais barato do Brasil. Apesar de possuir o mesmo motor da Biz 110, a Honda Pop é mais leve, menor, e possui câmbio manual ela já começa a promover economia pelo combustível.
A Honda Pop 110i é encontrada no mercado por valores a partir de R$ 6.706,00. Seu motor trabalha a partir de 109,1 cm³ com 7,9cv. Essa estrutura permite á motocicleta um desempenho inacreditável de 55 km/l, o que não deixa a menor dúvida sobre o motivo de ser a moto mais econômica do Brasil.
Ficha Técnica
- Câmbio semi automático;
- Tomada 12 V;
- Injeção eletrônica;
- Freios CBS;
- Ignição: Eletrônica
- Bateria: 12V – 4 Ah
- Farol: 35/35W;
- Tipo: OHC, Monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a ar;
- Cilindrada: 109,1 cc;
- Chassi: tipo monobloco;
- Potência Máxima: 7,9 cv a 7.250 rpm;
- Torque Máximo: 0,90 kgf.m a 5.000 rpm;
- Transmissão: 4 velocidades;
- Óleo do Motor: 1,0 litro
- Sistema de Partida: Pedal;
- Diâmetro x Curso: 50,0 x 55,6 mm;
- Relação de Compressão: 9,3:1;
- Comprimento x Largura x Altura: 1843 x 745 x 1033 mm;
- Distância entre eixos: 1234 mm;
- Altura do assento: 749 mm;
- Distância mínima do solo: 136 mm;
- Peso Seco: 87 kg;
- Combustível: Gasolina;
- Sistema Alimentação: Injeção Eletrônica PGM-FI.
Honda Biz 110i
Mais uma vez figurando a lista a Honda tem mais uma em seu portfólio que pode ser considerada como moto mais econômica. Embora ela seja muito vendida no país juntamente como a Biz 125, a 110 é a CUB mais comercializada no país. A começar pelo seu preço, algumas especificidades justificam. É o caso, por exemplo, das rodas raiadas e freios a tambor, que compõe a versão mais simples. Apesar da apresentação minimalista, o excelente desempenho e economia compensam a estética.
Por valores a partir de R$ 8.476 é possível encontrar um desses modelos no mercado. Com o mesmo motor da Pop, a potência em cv é um pouquinho maior; 8,3 cv. Da mesma forma, com uma estrutura um pouco maior do que o modelo anterior, a Biz 110i é capaz de fazer até 52,9 km/l.
Ficha Técnica
- Câmbio semi automático;
- Tomada 12 V;
- Injeção eletrônica;
- Freios CBS;
- Ignição: Eletrônica
- Bateria: 12V – 4 Ah
- Farol: 35/35W;
- Tipo: OHC, Monocilíndrico 4 tempos, arrefecido a ar
- Cilindrada: 109,1 cc
- Potência Máxima: 8,33 cv a 7.250 rpm
- Torque Máximo: 0,89 kgf.m a 5.500 rpm
- Transmissão: 4 velocidades
- Sistema de Partida: Elétrico
- Diâmetro x Curso: 50,0 x 55,6 mm
- Relação de Compressão: 9,3:1
- Sistema Alimentação: Injeção Eletrônica PGM-FI
- Combustível: Gasolina.
Yamaha 125 Factor
Apesar das boas opções de motos menores, alguns condutores preferem aquelas um pouco maiores. Aparentemente mais imponentes, elas também possui uma estrutura mais pesada e, quase sempre, podem suportar mais peso. No caso da Factor, por exemplo, é o caso de um bom desempenho, um design mais robusto e uma economia que ainda compensa. Ela faz rivalidade direta com CG 125 da Honda.
O motor da Yamaha Factor é aquele de 149 cm³. Conforme a estrutura pede, a potência também é aumentada em relação àquelas já citadas aqui. Com 11,1 cv de potência, a Factor se destaca como mais econômica por fazer até 42 km/l de consumo. Tudo isso por um valor que beira a R$ 9.990.
Ficha Técnica
- Taxa de compressão: 10:1;
- Cilindrada: 125 cc;
- Diâmetro x Curso: 54 x 54 mm;
- Alimentação: BS 25 Mikuni (segundo estágio a vácuo);
- Tipo de ignição: Eletrônica Digital (CDI);
- Sistema de lubrificação: Cárter úmido;
- Sistema de partida: Pedal;
- Motor: 1 cilindro;
- Potência máxima: 10,2 cv (7800rpm);
- Torque máximo: 1,13 kgf.m a 6.000 rpm;
- Câmbio: 5 velocidades, engrenagem constante.
- Sistema de transmissão: Corrente;
- Freio Dianteiro: Tambor de 130 mm de diâmetro;
- Suspensão Dianteira: Telescópica;
- Suspensão Traseira: Braço oscilante, 2 amortecedores, mola helicoidal, 5 regulagens de carga;
- Freio Traseiro: Tambor de 130 mm de diâmetro.
Honda Biz 125
Como não podia ser diferente, mais uma variante da Biz para pleitear o título de moto de mais econômica. Não poderia ser diferente, já que a Honda é quem mais vende motocicletas no país. De maneira geral, a Biz é uma motocicleta bastante procurada por que está iniciando a vida de piloto. Ela é bastante vista no trânsito brasileiro também sendo pilotada por mulheres e jovens que procuram uma motocicleta funcional, econômica, e fácil de sustentar no trânsito que muitas vezes é caótico.
Suas diferenças da Biz 110 são bastante pontuais, embora muito importantes. Embora a questão de aparência não tenha sofrido muitas modificações, a 125 ganhou mais robustez na potência. Como seu próprio nome já diz, nesse modelo a potência é de 125 cilindradas com 9,2 cv. Isso faz bastante diferença na hora da aceleração e da economia de combustível. Apesar de ser um pouquinho mais pesada que a 110, a 125 é de fácil dirigibilidade e consume apenas algo em torno de 52 km/l no quesito combustível.
Ficha Técnica
- Porta-objetos;
- Câmbio semiautomático;
- Painel 100% digital;
- Freios CBS;
- Sistema Honda de Proteção;
- Tipo: OHC, Monocilíndrico 4 tempos, arrefecido a ar;
- Cilindrada: 124,9 cc;
- Potência Máxima: 9,2 cv a 7.500 rpm;
- Torque Máximo: 1,04 kgf.m a 3.500 rpm;
- Transmissão: 4 velocidades;
- Sistema de Partida: Elétrico;
- Diâmetro x Curso: 52,4 x 57,9;
- Relação de Compressão: 9,3:1;
- Sistema Alimentação: Injeção Eletrônica PGM FI;
- Combustível: Gasolina / Etano;
- Ignição: Eletrônica;
- Bateria: 12V – 5 Ah;
- Farol: 35/35W.
Honda Elite 125
Figurinha carimbada no ranking, a Honda tem mais uma como moto mais econômica. A Honda Elite 125 é um dos lançamentos da marca. Mais do que uma novidade, ela também mais uma opções de potencial. É uma motocicleta bastante requisitada por quem deseja facilidade de condução, leveza e economia.
A Elite 125 é possui motor 125 cc e 9,34 cv. Além de ser ser automática e leve, ainda promove uma grande economia de consumo. Com ela é possível rodar até 50 km com 1 litro de gasolina.
Ficha Técnica
- Painel 100% digital;
- Câmbio automático;
- Iluminação de LED;
- Porta-objetos;
- Gancho;
- Freios CBS;
- Cavalete central;
- Descanso lateral;
- Tipo: OHC, Monocilíndrico 4 tempos, arrefecido a ar;
- Cilindrada: 124,9 cc;
- Potência Máxima: 9,34 CV a 7500 rpm;
- Torque Máximo: 1,05 kgf.m a 6000 rpm;
- Transmissão: Automática, do tipo V – MATIC;
- Sistema de Partida: Elétrica;
- Diâmetro x Curso: 52,4 x 57,9 mm;
- Relação de Compressão: 9.8 : 1;
- Sistema Alimentação: Injeção Eletrônica PGM-FI;
- Combustível: Gasolina;
- Ignição: Eletrônica;
- Bateria: 12V – 6 Ah;
- Farol: LED.
Honda NXR 160 Bros
Depois de a famosa 150 Bros fazer a sua passagem gloriosa pelo mundo motoclístico, a NXR 160 Bros também busca o seu lugar como moto mais econômica. A propósito é um posto que não está longe de suas possibilidades, já que esse modelo realmente possui características de um veículo econômico e eficaz. Como prova disso, essa moto pode fazer até 36 km/l.
Além de disputar o posto de moto mais econômica, a NXR 160 Bros também está entre as mais vendidas do país. Assim, é possível que o fato de ser econômica seja um entendimento geral entre os usuários de motocicletas. Por causa da sua característica de utilidade, a própria fabricante a chama de Uitity On Off. E, ao que parece, o mercado confirma esse conceito. Trata-se de uma moto que reúne suspensão especial e acento super confortável. Essa moto está no mercado para ser adquirida por valores a partir de R$13.250,00.
Ficha Técnica
- Novo painel digital;
- Motor OHC 162cc;
- Escapamento – Em aço inoxidável;
- Tipo do motor: OHC – Monocilíndrico com 4 tempos;
- Refrigeração: A ar;
- Cilindrada (cc): 162,7;
- Potência máxima (CV e rpm): 14,5 e 8.500 com Gasolina e 14,7 e 8.500 com Etanol;
- Torque máximo (Kgf.m e rpm): 1,46 e 5.500 com Gasolina e 1,60 e 5.500 com Etanol;
- Sistema de partida: Elétrico;
- Transmissão (Velocidades): 5;
- Diâmetro (mm): 57,3;
- Curso (mm): 63,0;
- Relação de compressão: 9.5 : 1;
- Sistema de alimentação: Injeção Eletrônica – PGM-FI;
- Combustível: Gasolina ou Etanol;
- Ignição: Eletrônica;
- Bateria: 12V – 4 Ah;
- Farol: 35/35W.
Yamaha Factor 150
Também como concorrente ao título de moto mais econômica está a Yamaha Factor 150. Essa é mais uma das apostas da marca na inclusão de motos populares no mercado de motos. Conforme a posição da própria fabricante, esse modelo é daqueles que reúne modernidade, praticidade e conforto.
Além disso, a Factor 150 também é uma boa opção de investimento por causa do preço acessível. Com um investimento não tão alto você leva para casa uma motocicleta com possiblidade de regulagem de altura no banco e outras facilidades. Esse também é um modelo muito bonito, que faz presença por onde passa. Esse modelo pode ser encontrado por preços a partir de R$10390,00. Por fim, um dos aspectos de sua economia é que essa moto pode fazer até 35 km por litro.
Ficha Técnica
- Motor tipo: SOHC, 2 válvulas – Com 4 tempos;
- Refrigeração: A ar;
- Quantidade de cilindros: 1;
- Cilindrada (cc): 149;
- Potência Máxima (Cv e rpm): 12,2 e 7.500 – Gasolina. 12,4 e 7.500 com Etanol;
- Torque Máximo (Kgf.m e rpm): 1,3 e 5.500 – Gasolina e Etanol;
- Combustível: Gasolina e Etanol;
- Diâmetro (mm): 57,3;
- Curso (mm): 57,9;
- Relação de Compressão: 9,6:1;
- Alimentação: Injeção eletrônica;
- Painel digital completo;
- Iluminação em LED;
- Indicador de marcha ‘ECO”.
Dentro do que se espera de uma moto econômica, estão quesitos que vão além da economia do combustível. São pontos que passam pelo preço de compra, pelas necessidades de manutenção, pela disponibilidade da marca com assistência, pelo cuidado ergonômico e todos os outros detalhes de composição da moto. Isso porque, cada ponto desses, embora nem sempre pareça financeiro num primeiro momento, acaba por desaguar em um impacto que exige investimento econômico. Por isso, antes da aquisição, análises de perfil do usuário, desempenho que se espera da moto e esforços de manutenção devem, sim, ser cuidadosamente consideradas.
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