A sensação de libertada trazida pela moto talvez seja um dos maiores estimulantes para a sua aquisição. Claro, há também a expectativa de mobilidade urbana e de economia nos custos do dia a dia. Entretanto, o país com mais de 27 milhões de motocicletas em circulação é também um antro de crescimento do índice de furtos e roubos desse tipo de veículo, o que faz cada vez mais necessária a utilização de sistemas antifurto para motos.
A saída tem sido optar por sistemas de segurança como antifurtos para garantir que a motocicleta ainda esteja no local deixado pelo seu dono. Na verdade, o que se chama de saída é uma tentativa cada vez mais crescente da promoção da segurança para bens adquiridos geralmente com muitos esforços.
A boa notícia é que o mercado motociclístico está recheado de opções de antifurtos para motos. Mas, para garantir a efetividade dos sistemas é preciso estar atento às necessidades da moto e às promessas do mercado. Para ajudar nessa busca, separamos alguns sistemas considerados os mais utilizados pelos motociclistas.
Alarmes como Antifurto para Motos
O alarme é o sistema antifurto para motos que está entre os mais utilizados. Sua função básica é bastante autoexplicativa. Trata-se de um dispositivo sonoro que dispara quando a motocicleta é retirada de sua posição inicial. Apesar de ser bastante utilizado, esse sistema requer algumas observações e cuidados. Quando se trata de motocicletas na garantia, por exemplo, é necessário analisar quais são as condições da marca para a instalação, a fim de que não se percam os benefícios da garantia. Da mesma forma, é necessário observar, por exemplo, o tempo e as condições em que o alarme continuará acionado, a fim de que não seja um sistema ineficiente.
Rastreadores
Apesar do custo um pouco mais elevado do que o dos alarmes, os rastreadores também oferecem uma proteção diferenciada. Como sistema antifurto para motos, o rastreador consiste em um acompanhamento constante do veículo. Isso é feito por meio de trocas de informações com satélites que acompanham passo do trajeto da moto. Dessa maneira é possível localizar o veículo com precisão em momentos de roubos e furtos. Além disso, os rastreadores auxiliam com informações de rotas, combustível, velocidade e outras questões.
Travas
O sistema de travas tem sido bastante disseminado no mercado de antifurtos para motos. Elas são também bastante discretas e podem ser utilizadas em diferentes peças da motocicleta. Na verdade, o mais comum é que elas sejam instaladas no disco ou na manopla do acelerador.
As travas de disco por exemplo, funcionam como uma espécie de cadeado. Sua função, então, claramente, é imobilizar os discos de freios. Assim, ao ser acionada sem o destravamento da trava, a motocicleta tem suas rodas imobilizadas, o que impede a mobilização do condutor.
Da mesma maneira, a trava de manete também funciona com o mesmo princípio. Entretanto, ela é utilizada para travar o sistema de aceleração e freio. Então, caso haja uma tentativa de furto, não é possível colocar a moto em movimento haja visto estarem travados seus principais recursos para a movimentação da motocicleta.
Mas, como todo e qualquer dispositivo antifurto para motos, requer cuidados na utilização. Para evitar o próprio condutor acione a movimentação sem retirar as travas, o mercado também disponibiliza sistemas de lembretes como cabos presos ao guidão. Assim, o proprietário não corre o risco de cair em sua própria armadilha e, de quebra, estragar a sua moto.
Imobilizadores Antifurto para Motos
Como sistema antifurto para motos, os imobilizadores têm se destacado no mercado de segurança. De maneira rasa, sua principal função é impedir que a motocicleta funcione a não ser com a chave correta. Esse tipo de artifício diminui os riscos de roubos com a utilização de chave micha ou jumper na ignição. Entre suas principais vantagens está o fato de não ser necessário que o piloto carregue consigo nada mais do que a própria chave da motocicleta.
Na prática, o sistema antifurto para motos com base em imobilização funciona através de um código único armazenado por um transponder interno dentro da própria chave. Assim, é no momento da inserção da chave na ignição da moto que o código é transmitido ao sistema de injeção eletrônica. Caso o código seja reconhecido pela central da moto, o funcionamento é liberado. Se, ao contrário, não houver reconhecimento, a partida do motor é impedida. Nos casos em que as tentativas sejam repetitivas, a central trava todo o sistema da moto, que só voltará a funcionar após um processo de scanner.
Por óbvio, o sistema funciona apenas para motos que possuam a tecnologia de injeção eletrônica. Mas, essa não é uma condição difícil, já que o sistema está presente no mercado desde os anos 90. Apesar de não ser um sistema efetivo nos casos de roubo, onde os criminosos também levam a chave, tem sido uma excelente alternativa para a diminuição no índice de furtos.
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