Embora se trate de uma história relativamente curta, o ícone Maverick teve seus momentos de glória. Durante esse período, reuniu fatos suficientes para se tornar um dos maiores clássicos da história automotiva. Seu nascimento se deu para cumprir a tarefa de concorrer com a invasão da produção japonesa e europeia de carros.
Assim, uma das ideias surgidas com o Maverick era a intenção de concorrer com os carros econômicos emergentes na época. Com isso, esperava-se desse veículo qualidades como economia, praticidade e até um toque mais esportivo no design.
Quer saber tudo sobre a história desse icônico modelo automotivo? Para isso, basta continuar com a gente!
Como nasceu o Ford Maverick
Essa foi uma grande aposta da Ford na expectativa de produzir um carro compacto, barato e econômico. Assim, nos anos 60, cada fabricante tendia a lançar o seu próprio modelo americano compacto. Mas, o Maverick estreou para o público no ano de 1969, sendo um cupê barato e clássico.
Em relação ao nome adotado para modelo, a razão ainda é uma incógnita. Entretanto, há dicas e chances de essa ser uma homenagem a um fazendeiro chamado Samuel Maverick. Conforme a história, o fazendeiro não costumava ser muito cuidadoso com seus animais. Assim, seus bichos deviam aprender a se virar sozinhos. Além disso, por não marcar o seu gado com o ferro quente, conforme era a prática, todos os gados encontrados sem identificação eram chamados de “Maverick”.
Mas, também há outras opções de origem do nome, como o seu significado no dicionário de Oxford. Conforme está lá, Maverick significa homem independente, destemido e soberano. Talvez esses tenham sido os conceitos que se desejou atribuir ao veículo na ocasião de sua criação.
As primeiras versões atingiram um sucesso enorme sucesso. Como prova disso, apenas no primeiro ano foram vendidos mais de meio milhão de exemplares.
O primeiro modelo
O primeiro Maverick já começou a lista de novidades com 15 opções de cores. Assim, desde o preto clássico até o laranja, muitas cores estavam disponíveis no portfólio. Além das cores, a potência também chamava a atenção. Pois, tratava-se de um conjunto mecânico com motor de 2.8 e 3.3 litros. Em qualquer deles, a oferta era de 6 cilindros.
Por causa do tamanho do carro, a proposta da Ford era oferecer ao público um carro considerado para jovens casais. Ou, conforme a sugestão da própria fabricante, essa também seria uma boa opção para o segundo carro da família. Por causa do sucesso da estratégia, outras fabricantes copiaram o conceito. Mas essa também não seria uma prática nova, já que o modelo também possuía uma calara inspiração no Mustang, lançado 5 anos antes.
A partir do primeiro modelo, outras versões foram aparecendo com o decorrer do tempo. Cada uma delas possuía um diferencial voltado para um conceito. Assim, era possível encontrar veículos mais esportivos ou mais luxuosos, a depender do gosto do interessado.
Apesar da crise do petróleo vivida na época, esse foi um carro que sobreviveu bem. Por essa razão, esse e outros modelos parecidos foram reproduzidos sem muitas variações até o ano de 1977.
Maverick no Brasil
No Brasil, o Maverick fez a sua primeira aparição em 1973. Entretanto, por aqui, o conceito por aqui foi um pouco diferente do que aquele apresentado nos Estados Unidos. Ao invés de popular, esse era um modelo de requinte e esportividade no Brasil. Em concorrência com outros veículos como o Corcel e o Galaxie, o modelo fez muito sucesso.
Esse modelo tão desejado, foi lançado no Brasil em 3 diferentes versões: Standard, Super Luxo e Gran Turismo. Comprova do quanto se tratava de um objeto desejado, ele foi sucesso em muitas produções de cinema, inclusive brasileiras. Com o apelido de “Maveco”, o carro foi a grande sensação da época.
O Brasil também teve em seu rol de veículos, o Maverick V6. Entretanto, o conjunto mecânico para esse modelo apresentava algumas falhas consideráveis. Enquanto isso, o V6 também não era o veículo ideal, já que consumia muito combustível. Depois de algum tempo lidando com essas dificuldades, finalmente a Ford ofereceu aos brasileiros um modelo mais compatível com a realidade do país. Assim, a aposta foi em um veículo com quatro cilindros, com uma estrutura bem mais econômica.
Como tudo acabou
O fim da fabricação do Maverick foi anunciado apenas 10 anos após o seu primeiro modelo. Por causa da queda nas vendas e o surgimento do Corcel ll, aceleraram um pouco o fim da história.
Assim, depois de vender cerca de 108 mil exemplares no Brasil, o veículo virou um valioso item de coleção. Além, claro, de continuar a povoar o imaginário dos apaixonados por carros, sendo um dos maiores modelos que já povoaram o trânsito brasileiro.
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