Ao usar a cadeirinha de carro, 95% dos pais cometem pelo menos um erro. A informação foi publicada em um artigo da revista científica The Journal Of Pediatrics, dos Estados Unidos. Ainda de acordo com a publicação, o uso correto do assento infantil para automóveis pode reduzir em até 71% os riscos de morte e ferimentos de crianças em acidentes de trânsito. Ou seja, para garantir a segurança da sua família, no post de hoje vamos apontar as principais falhas cometidas com o equipamento. Confira:
Desconhecer a “Lei da cadeirinha”
A resolução nº 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) está em vigor desde 2010. Ela estabelece regras para o transporte de crianças em veículos automotores com a devida segurança. Conhecida como “Lei da cadeirinha”. Ela teve forte influência na queda do número de mortes de crianças em acidentes automobilísticos.
Não comprar cadeirinhas certificadas e apropriadas à criança e ao veículo
A “Lei da cadeirinha” obriga o uso de modelos diferentes de proteção de acordo com a idade de cada criança. Para bebês de até um ano de idade. O bebê conforto deve ser usado para o transporte. Crianças de 1 a 4 anos devem ficar na cadeirinha, presa ao cinto. Já para crianças entre 4 e 7 anos e meio. Sempre o correto é usar um assento de elevação. E crianças entre 7 anos e meio e 10 anos de idade podem usar apenas o cinto de segurança.
Em todos esses casos, a criança deve ficar no banco de trás. E seja qual for o equipamento. Ele deve ser certificado pelo Inmetro.
Colocar de forma errada
Só comprar a cadeirinha de carro não garante a segurança da criança ou bebê: você deve saber instalar e usá-la corretamente. Sendo assim, o primeiro passo é ler o manual para descobrir o melhor jeito de prender o equipamento ao veículo.
Segundo o artigo da revista norte-americana. Assim, Os principais erros ao usá-lo são deixar o cinto frouxo demais, reclinar da forma errada e usar o clip do peito baixo demais.
Deixar a criança se colocar na cadeirinha
Por maior que seja a criança, até os sete anos e meio de idade ele precisa de equipamentos especiais de proteção para andar de carro. Mas nunca deixe que ele coloque a proteção sozinho: veja se a postura está correta e verifique se o cinto de segurança está corretamente ajustado.
Esquecer de virar o bebê conforto
Bebês de até um ano de idade devem usar o bebê conforto virados para o vidro de trás do veículo. Isso garante a sustentação do pescoço nas frenagens e em caso de batidas. Se quiser, compre espelhos em lojas infantis para não perder o seu filho de vista.
Deixar que a criança fique dormindo
O ronco do motor, a paisagem pela janela e o balanço suave tornam o carro um ótimo local para que o seu filho tire uma soneca no bebê conforto ou na cadeirinha. Mas esses equipamentos não foram feitos para isso. Pelo contrário, o cinto de segurança pode acabar causando asfixia por estrangulamento. Uma dica é transportar os pequenos no meio do banco de trás, tanto para evitar ferimentos nas colisões tanto para você consiga vê-lo de forma correta.
Deixar de usar a cadeirinha de carro “só desta vez”
Não importa se vai ser uma ida à padaria ou uma viagem de horas: transportar crianças de carro sem a devida segurança é infração gravíssima. A mesma prevê multa de R$ 293,47, sete pontos na carteira de habilitação e a retenção do veículo até que a irregularidade seja corrigida.
A cadeirinha de carro é um item fundamental para a segurança da sua família, garantindo a proteção do seu filho em caso de imprevistos e acidentes. Você já viu algum outro erro comum ao utilizar esse equipamento? Comente.
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