Um dos principais requisitos a se observar na hora de comprar um veículo certamente é a questão da autonomia do carro. Afinal, os preços dos combustíveis estão pela hora da morte, então, faz toda a diferença aproveitar ao máximo o desempenho da sua máquina.
Apesar de ser um dado importante, a verdade é que nem todo mundo compreende devidamente o que significa esse termo. Mais do que isso, nem todo mundo sabe bem como fazer o cálculo que vai determinar o benefício ou o prejuízo de um carro.
E, então? Quer saber mais sobre isso? Para entender tudo sobre o assunto, é só continuar com a gente até o fim deste post.
O que é autonomia do carro?
De maneira rasa, mas suficiente, a autonomia do carro diz do quanto um veículo pode circular com determinada quantidade de combustível. Ou, seja, se trata do quanto um carro pode rodar sem precisar de um reabastecimento.
Contudo, não se trata apenas de uma informação simples constante no manual do usuário. Isso porque, há diversos que contribuem para o aumento de consumo, como hábitos de direção e uso de recursos de conforto disponíveis em cada veículo.
O que interfere na autonomia?
O primeiro fator de interferência direta na autonomia do carro são as próprias configurações de cada veículo. Isso quer dizer que questões como tamanho do tanque, tipo do motor e configurações de cada veículo já diz muito sobre essa autonomia. Mas, além disso, há outros pontos importantes a se considerar na hora da definição dessa média.
A velocidade que se aplica ao dirigir interfere também na média de consumo. Da mesma forma, a marcha aplicada também pode fazer com que o consumo de combustíveis aumente ou diminua. Então, vale a pena considerar essas questões na hora de hábitos mais agressivos de aceleração e marcha. Enquanto isso, claro, o contrário é verdadeiro. Então, vale a pena evitar acelerações bruscas, assim como arranques e freadas bruscas.
A parte mecânica do veículo também diz muito sobre a sua autonomia. Assim, questões como excesso de peso, pneus descalibrados e desalinhados também ditam a autonomia. Por sua vez, usufruir de itens de conforto como o ar-condicionado, por exemplo, também faz com que se impacte na autonomia do carro.
Também há uma diferença significativa entre o desempenho do carro na estrada e na cidade. Inclusive, essa diferença é clara quando na própria divulgação do veículo se apresenta determinado consumo para uma ocasião, enquanto há outro consumo para outra ocasião. Isso se explica pelo modo de dirigir que se faz diferente na estrada ou na cidade.
Afinal, enquanto na estrada se tem a chance de desenvolver o veículo de maneira progressiva e tranquila, na cidade se encontram mais intercorrências, o que pede uma direção mais variável, com frenagens mais frequentes e alteração de velocidade constante. Isso quer dizer que, enquanto na estrada, o motor trabalha mais livre, na estrada, na cidade se exige mais do coração do carro, o que impacta no consumo de combustíveis.
Como fazer o cálculo?
É bem verdade que, os padrões de autonomia do carro variam pelo mundo. A medida americana, por exemplo, utiliza a unidade de medida de milha por galão. Afinal, essa é medida de abastecimento no país. Enquanto isso, alguns países da Europa consideram a quantidade de litros para 100 quilômetros rodados.
De maneira geral, e esse é o padrão nacional, a medição se faz em quilômetros por litro. Ou seja, diz se dessa relação que determinado veículo é capaz de rodar X quilômetros com um litro de combustível.
A fim de saber qual é a autonomia do seu carro, o primeiro passo é contar com as informações disponíveis no computador de barco. Mas, caso o seu veículo não possua esse equipamento, ainda assim, você poderá fazer o seu próprio cálculo.
Para isso, o ideal é encher o tanque do veículo e zerar o hodômetro parcial do veículo. Mas, caso o veículo também não possua essa ferramenta, basta que você tome nota do número exato apontado pelo hodômetro total. Ao fim do percurso que você vai considerar, é só diminuir o registro final do hodômetro pelo dado que você anotou. Assim, você terá exatamente a distância percorrida.
Depois de rodar a quantidade desejada, você deve abastecer o veículo novamente, completando o tanque. Inclusive, a fim de que a conta seja redonda, recomenda-se que os abastecimentos sejam feitos no mesmo posto. Por fim, é só dividir a quantidade aplicada nesse último abastecimento pela quilometragem rodada durante o período de apuração.
Após esse teste, você terá a conta precisa da autonomia do seu carro. Inclusive, caso restem dúvidas, você pode repetir a tarefa quantas vezes forem necessárias. E, claro, para aquisições novas, sempre considere essa informação na hora da escolha do seu veículo.
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